[Prelúdio] Alberich Leonheart




Humanos, anões, elfos, dragões, magos, deuses...

Muitas raças e nações lutaram juntas para combater a Cidade de Carne. Todos esses exércitos unidos foram responsáveis pelo início dessa era. Muitos heróis deram suas vidas para salvar esse mundo. Todos contribuíram para que seus descendentes tivessem um futuro.

Meus pais e seus aliados conseguiram trazer o Santo Fectos de volta para selar o Senhor das Hordas Trôpegas em uma prisão que ele jamais poderá escapar. Foi meu pai quem deu um fim à Dragocacia e, mesmo tendo Garyx, o rei dos dragões vermelhos, fugido para sobreviver e prometer vingança, o império dracônico deixou de existir.

A vitória completa, porém, ainda não foi alcançada: algo me diz que ainda não acabou. Tenho certeza disso, cada vez mais, desde que a notícia do Tratado da Limitação Arcana foi realizado e, com ele, a marca que representa a subordinação de uma raça para com outra.

Meu nome é Alberich Leonheart, sou da terceira linhagem dos reis humanos, filho do Lorde Albion Leonheart e de Lady Magdalen Leonheart, a Santa Jade, irmão mais velho de Ophelia Leonheart. Quando eu ainda era apenas uma criança, os poderes de Splendor ascenderam em mim. Acho que carrego esse poder desde quando habitava o ventre de minha mãe. A Santa Jade, minha mãe, um dia carregou a essência do deus do heroísmo enquanto estava grávida de mim e da minha outra metade.

Sinto falta de minha irmã gêmea. Meus pais me contaram que no dia do parto, ela foi a última a sair e que, eu, filho mais velho, apenas chorou quando ouviu o choro da sua irmã ao despertar para o mundo.

A juventude de minha irmã deve ter sido muito dura. Ela foi enviada, ainda criança, para as montanhas frias onde aprendeu com a tia Yin Yamanaki a superar a maldição imposta em nossa família: “Os Leonheart e seus homens destinados a morrer em batalha e suas mulheres a enlouquecerem”. Acho que pelo menos sei que vou morrer seguindo meu propósito... como meu pai sempre falou...

Todos os dias, quando acordo, eu rezo à Splendor e às divindades bondosas, para que estas protejam minha amada irmã, pois ela está muito longe e não posso fazer isso por ela. Rezo para que os deuses abençoem meus pais com sabedoria e que os proporcione longa vida, para que eles levem o nosso reino à glória merecida.

Eu sei que meu pai, Lorde de Albion, sente falta das batalhas. Minha mãe, porém, sempre o convence que a diplomacia deve ser praticada. Algumas pessoas a consideram uma deusa que anda entre os mortais, mas ela me parece, muito mais, como uma humana cheia de deveres e obrigações para com seu reino, já que algumas de suas atividades são tão simples quanto a de uma arrumadeira do castelo.

Em meu treinamento, os meus mentores me ensinaram a persistir e ter fé, acreditar nos meus amigos e segurar bem a minha espada, pois isso vai fará com que a minha maldição demore a ser concretizada.

Agora o meu tempo chegou, estou pronto para trilhar meu caminho e defender aqueles que precisam de ajuda. Comigo carrego a coragem dos Leonheart e uma maldição que um dia vai selar meu destino.

Lema dos paladinos da Planície Eterna

“Nos curvamos aos deuses do heroísmo e da fertilidade.
Honramos a justiça e a sabedoria do rei e da rainha
Erguemos nossas espadas em seus nomes.
Lutamos para proteger todos aqueles que não podem proteger a si mesmos.
A estes, servimos.
Em nome destes, erguemos nossas espadas.”







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