[Divindade Primordial] Gaiëha, a deusa dos elfos

A história

A religião de Gaiëha está profusamente conectada à história e ascensão dos elfos. A deusa do natural, mãe de todos os elementos, da fauna e flora, criadora das mais variadas formas de vida. Gaiëha é uma deusa de suma importância no quadro paisagista de Draganoth. A deusa dos elfos age com a mesma parcialidade da natureza: uma fonte de água límpida que sacia a sede do viajante ou um maremoto que arrasta e destrói uma civilização inteira.

Alternando entre a deusa propícia e a vingadora divina, Gaiëha é a mãe dos elfos e é quase exclusivamente venerada por estes. É mãe também de meia dúzia de deuses mortais, como a Rainha Sidhe, deusa das fadas e Valerie, a deusa da beleza. Foi Gaiëha quem proporcionou o arcanismo aos elfos. O dom de teorizar a magia. Foi por piedade e cortesia que a própria deusa permitiu que os elfos ensinassem a magia arcana aos humanos. E foram os humanos que usaram as artes mágicas para manchar o mundo com destruição. 

No início da Segunda Era, tendo distinguido seu erro, Gaiëha abandonou os grandes reinos e protegeu sua raça nos bosques de Ellidoränne, a região que, até o final da Quarta Era, foi a única nação élfica. Lá os elfos permaneceram, sãos e salvos, longe das ameaças humanas. A paz reinou até o final da Quarta Era, quando algo despertado pela magia dos humanos (o próprio Saulot) feriu o véu que protegia Ellidoränne do resto do mundo.

Despertando seu lado mais cruel, como um incêndio que varre uma floresta inteira, Gaiëha e seus representantes Yeshuas, assim como todo o reino élfico, ameaçou dar início a uma guerra contra os humanos. Enfraquecidos pela última Guerra da Era, os humanos não encontraram outro jeito de evitar a notável derrota a não ser aceitar o acordo proposto pela Ordem Arcana de Mordae, no qual exigia a limitação de usuários com poderes arcanos. Magos e feiticeiros.

A lei da limitação arcana

Assinada pelos maiores representantes dos reinos humanos (leia Linhagens dos reis humanos) o Tratado Élfico impôs à raça subordinada a Lei da Limitação Arcana, que propõe a todos os magos e feiticeiros humanos serem marcados pela Insígnia (leia Inquisição) para facilitar um método de vigilância que tem como objetivo o controle de arcanos malignos entre a raça humana, maior detentora de casos de corrupção arcana.

Os elfos negros

Gaiëha protege sua raça e a concede sabedoria e bondade, mas os elfos ainda são corruptíveis, embora em uma quantidade bem menos significativa se comparado aos humanos. Entretanto, a própria necromancia, a arte da morte tão cultuada pela Mortalha e pelos demais aspirantes a malefício, foi criada pelos elfos.

Seymor era uma elfa de Ellidoränne. A primeira praticante de necromancia. Alguém que foi tão longe em seus estudos macabros que, ao revelar sua descoberta aos elfos dos bosques sagrados, foi banida para o Deserto da Condenação. Foi na peregrinação que Seymor fez neste deserto que, à espera da própria morte, encontrou-se com Veronicca, a detentora de todas as almas. O delírio da condenação fez com que Seymor enxergasse a deusa da morte sob a forma de uma viúva-negra e, compactuando sob a condição de deixar-se ser envenenada pela aranha de seus delírios, a elfa condenada adquiriu o aspecto negro na sua pele e tornou-se o primeiro drow ou elfo negro.

Desde então, carregando a eterna vingança pelo seu sofrimento, Seymor caça e sacrifica elfos representantes da religião de Gaiëha. Eles estão se tornando, dia após dia, um problema cada vez mais sério.

Características fundamentais de Gaiëha

Aspecto: a deusa dos elfos, mãe natureza.

Domínios: Cura, Magia, Água, Ar, Terra, Fogo, Planta, Proteção, Guerra (leia sobre os yeshua para mais informações de qual domínio selecionar)

Tendência: Caótico e Bom.

Arma predileta: para os elfos que não selecionam um Yeshua específico, a arma predileta é o arco longo. Caso deseje ser aspirante a um dos Yeshuas, leia sobre eles adiante.

Religiões: veja adiante.

Sede da religião: Ellidoränne.

Permite paladinos? Leia sobre os Yeshuas.

Sobre os Yeshuas

Tão poderosos quanto os deuses mortais, os Yeshua são os representantes de Gaiëha em terra. Chamados erroneamente de arcanjos da deusa, os Yeshua são representações elementais, comportamentais e carregam características que sugerem as paixões e aspirações de Gaiëha. Eles formam o Conselho dos mais sábios e tomam todas as decisões importantes no que se refere ao destino da raça, seus anseios e vereditos.

Sete são os Yeshuas. Cada membro do Conselho dos mais sábios tem uma forma élfica e uma forma animal que representa uma virtude de Gaiëha. Assim como nas religiões humanas, que são separadas por templos e ordens,  os clérigos e paladinos elfos preferem seguir uma diretriz governada por um dos Yeshuas (escolhendo um relevante ao seu histórico). Clérigos que selecionam um Yeshua específico deve escolher seu domínio predileto como uma das opções de seleção:

Yeshuas Elementais

Os yeshua responsáveis pela natureza e os quatro elementos vivem em Ellidoränne. Raramente eles saem dos bosques sagrados.

Éolos é o yeshua das brisas, das canções e da inspiração. É o yeshua dos auxílios, trabalha com seus irmãos para garantir os milagres da deusa à raça élfica. Ele guia as nuvens carregadas criadas por Laurë, seus pássaros espalham as sementes no solo de Galavant, seu sopro transforma a chama lamuriante de Carmine em incêndios. Ele rege sobre o outono. A forma animal de Éolos é o pardal.Tendência: Caótica e Boa
Domínio predileto: Ar.
Arma predileta: sabre.
Permite paladinos? NÃO. (e o bardo é a classe que mais se encaixa no perfil de seguidores de Éolos).

Carmine é o yeshua das chamas, da paixão e impulsividade, da reencarnação e ressurgimento. Seu culto é responsável pelos rituais de morte: consumindo o corpo mortal e transformando-o em cinzas para serem jogadas no ar, na água e no solo. Os seguidores de Carmine são aqueles que mais possuem rixa com a raça humana, sendo estes dogmatizados pela vingança divina que é característica do yeshua. Ela rege sobre o verão. A forma animal de Carmine é o leão.
Tendência: Neutro e Bom
Domínio predileto: Fogo.
Arma predileta: espada longa.
Permite paladinos? SIM. 

Laurë é o yeshua que governa os rios de água doce, as deleitantes garoas, os espelhos d'água, o fluxo das correntezas, o arco-íris e as brumas. Seu hálito, ao despertar, faz brotar o orvalho de todas as manhãs. Rege sobre o inverno. A forma animal de Laurë é um peixinho dourado.
Tendência: Caótico e Bom.
Domínio predileto: Água.
Arma predileta: tridente.
Permite paladinos? NÃO.

Galavant é o yeshua do solo, da grama, das folhas e raízes. Ele rege a nutrição dos elfos, criador de ervas medicinais, de antídotos, da cura pelo herbalismo. É, também, o deus das jóias élficas e cristais. Rege sobre a primavera. A forma animal de Galavant é a de um cervo.
Tendência: Neutro e Bom.
Domínio predileto: Terra ou Plantas.
Arma predileta: lança curta.
Permite paladinos? SIM.

Yeshuas nas terras humanas

Os seguintes yeshua convivem com os elfos da Inquisição, em Shantae. São os porta-vozes da deusa no reinado humano e aqueles responsáveis por concretizar a ideologia da Inquisição.

Andaluz é o yeshua da proteção, da sabedoria, diplomacia e equilíbrio. Andaluz foi o responsável pela criação e fortificação da Prisão de Shantae, as masmorras regadas de abjuração na qual os prisioneiros da Inquisição são encarcerados. É um deus que instiga paciência e prega a filosofia zen. Sua forma animal é uma serpente.
Tendência: Neutro.
Domínio predileto: Proteção.
Arma predileta: bordão.
Permite paladinos? NÃO.

Argalad e Argaladiel, irmãos e amantes, estes yeshua são a representação da força, punição e guerra da deusa dos elfos. Eles são os anjos de pedra na antiga Zarast e, agora, os vigilantes do reino de Shantae. Argalad e Argaladiel são os yeshuas mais influentes da Inquisição. Quando a espada ou arco e a magia são usados para persuadir os humanos e outras raças a aceitar os dogmas da deusa e da Inquisição, é pelos nomes de Argalad e Argaladiel que os elfos clamam. Suas formas animais são a de um corcel (Argalad) e uma águia (Argaladiel)

Tendência: Leal e Bom.
Domínio predileto: Guerra.
Arma predileta: arco longo ou espada longa.

Permite paladinos? SIM.

Shantae e os anjos de pedra

Foi no fim da Segunda Era que os humanos foram expulsos, pela extinta Dragocracia, de Citadel, o principal império da raça. A linhagem de Lorde Aisenn Daegonheart não submeteu ao domínio tirânico dos reis dragões e fugiram, rumando para as terras ao sul, onde encontraram as ruínas de uma antiga cidade e fundaram, sobre estas, a cidade de Zarast, sob o olhar vigilante de um par de estátuas de arcanjo.

Apenas no final da Quarta Era, trinta e três anos após o início do reinado de Lorde Aisenn, as estátuas dos arcanjos despertaram, revelando-se ser os amantes yeshua, Argalad e Argaladiel. As ruínas que protegeram a linhagem dos Daegonheart era a antiga civilização dos elfos, na Primeira Era, antes que estes se refugiassem nos bosques sagrados de Ellidoränne.

Com a vitória da linhagem humana sobre a Cidade de Carne e o próprio Saulot, Lorde Aisenn voltou ao antigo império humano, rebatizando-o, novamente, de Citadel, e a antiga Zarast, hoje em dia, é Shantae, o reino da Inquisição. A paisagem de Shantae ainda possui o monólito do par de arcanjos que representam os yeshua mais influentes na Inquisição.