Do alto das montanhas, eu vi
As águias gigantes surgir
Asas douradas no céu bater
Anúncio pra quem vai morrer!
Pelo deuses, eu vi
Os cavaleiros a seguir
A trilha feita pra voar
Guerreiros do ar
Lanças a empunhar
As águias montar
e a guerra acabar!
Ferrenha fé em Splendor
Esquece toda angústia e dor
de uma terra feita pra ferir
e de um povo que anseia sorrir
A lei é maior que todos
A dor é menor que o gosto
de ver os cavaleiros voar
guiados pela amazona do ar
Seu nome é gentileza tenra
Sua beleza é de véu e renda
Sua bravura é lealdade plena
Oh! Mortais e deuses conhecem Helena!
A flâmula esmeralda drapeja
então, erga a cabeça e veja
a rainha do vento voar
e sua lança no céu reinar.
Nada substitui a presença dela
indomável existência bela
Por ela batem mil corações
Mas o próprio clama pelos perdões
dos deuses que irão punir
a presunção de ela sentir
a vontade que tem de amar
o rei da montanha, da planície e do ar.
Helena deseja morrer
porém, aprendeu a temer
que um dia o rei irá voar
e a vida dele se esgotar.
Então, ela resiste a tudo
à seu destino e ao próprio mundo
e um dia ela irá provar
que viveu e morreu para amar.
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Helena, líder dos cavaleiros eólicos |
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