[Divindade Mortal] Zoe, a fera divina

Aspectos: Zoe é uma divindade feral cultuada na selva de Chattur'gah. Ele representa as forças da natureza, a fúria dos bárbaros, a fauna e a flora da grande selva e os instintos de sobrevivência. Quando visto, Zoe toma a forma de alguma versão de animal atroz. Em Chattur'gah existem diversas tribos e cada tribo descreve o senhor da selva como um animal diferente.

Domínios: Água, Animais, Ar, Clima, Fogo, Força, Plantas e Terra.

Tendência: Neutro.

Arma predileta: armas naturais ou bastão ("garra do selvagem")

Adoradores típicos: os bárbaros de Chattur'gah veneram Zoe como uma existência espiritual que acerca toda a selva. A cultura xamânica dos druidas da região conta que, dentro de cada indivíduo existe uma forma animal que pode ser despertada. Quando os druidas conjuram suas magias, eles invocam a existência de Zoe. Quando os bárbaros entram em fúria, eles harmonizam suas consciências com a selvageria do senhor das selvas. Os adoradores típicos de Zoe fazem parte de civilizações tribais.

Regiões de influência: Chattur'gah é o berço da religião de Zoe. Um devoto de Zoe visto em terras além da selva, provavelmente teve, como terra natal, a própria Chattur'gah. Os templos normalmente são pirâmides de pedras brutas reforçadas com o poder e a resistência da natureza. Os druidas de Chattur'gah afirmam que Zoe é a selva e a selva é o deus. As tribos bárbaras vivem no corpo da entidade e, por isso, devem proteger ela com a vida. 

Um eremita de Chattur'gah chamado Asafe, o guardião dos espíritos, é o único ser do mundo capaz de se comunicar com a consciência de Zoe. Ele vive sozinho, perambulando pela floresta, disseminando bons e maus presságios para as tribos que protegem ou ofendem de alguma forma o corpo de Zoe (a própria selva).

Asafe, o guardião dos espíritos, é conhecido pelos bárbaros de Chattur'gah como o ser capaz de se comunicar com a consciência de Zoe. Ele presenteia, em nome da fera divina, as tribos que protegem a selva, e pune aquelas que ferem o corpo de Zoe.

Símbolo Sagrado:

A Garra Tétrica

Dogmas: os bárbaros de Chattur'gah não seguem leis, mas os dogmas de Zoe são compreendidos como ato de adoração e respeito para com a fera divina:

• O corpo de Zoe deve ser protegido de ameaçar internas e externas. A própria vida é um sacrifício pequeno se comparado a esta provação divina;
• A sobrevivência depende da adaptação do indivíduo. Adapte-se como a fauna e a flora da grande selva e será forte e resiliente;
• Harmonize-se com seu espírito xamânico. O totem é sua ligação espiritual com a consciência de Zoe.
• Ao combater um inimigo, entregue-se de corpo e alma, entregue-se à fera que existe dentro de você.

Termos utilizados por servos da Zoe:

O Coração de Zoe: trata-se de uma pedra monolítica, localizada nas profundezas de Chattur'gah, de onde ressoa os batimentos cardíacos da própria selva. Dentre os mistérios que acercam o Coração de Zoe está o de que o monólito cerra a passagem para outros mundos e que uma civilização de gigantes usava outrora. Alguns druidas usam o ressoar do Coração de Zoe para concentrar-se em suas conversações com espíritos elementais.

O Gigantes de Outrora: espalhadas pela selva de Chattur'gah existem inúmeras ruínas enormes, pertencentes a uma antiga civilização de seres titânicos. Esses indivíduos aparentemente foram extintos, mas as profundezas de suas ruínas revelam segredos que a muito foram esquecidos.

Xamanismo: trata-se da cerimônia de harmonização com o espírito animal que existe dentro de cada bárbaro de Chattur'gah. O animal xamânico representa, de muitas formas, os aspectos físicos e até mentais do indivíduo. A cerimônia é realizada nos arredores do Coração de Zoe em jovens bárbaros que passam a ser considerados guerreiros preparados para a vida de sobrevivência na selva. São os druidas quem realizam o ritual xamânico.

Bárbaros de Chattur'gah têm o hábito de domesticar os animais que representam seu totem xamânico. Uma fera domada e fiel é considerada uma dádiva concedida por Zoe.