[Divindade Mortal] Velaska, a deusa da cronomancia.


A dama dos espectros, a senhora da angústia, soberana do suplício, a mariposa

Aspectos: Velaska rege os domínios da necromancia, dos mortos-vivos (especialmente espectros e outros espíritos atormentados), ela está relacionada à angústia, ao tormento psicológico e ao sentimento de nostalgia. Também domina uma vasta área de conhecimentos, principalmente voltado ao tempo (a cronologia), ao ocultismo e misticismo. É considerada uma deusa-bruxa, filha de Saulot, o senhor das hordas trôpegas.

Domínios: Conhecimento, Encanto, Glória, Magia, Morte, Repouso.

Tendência: Neutra.

Arma predileta: adaga (“o acalanto da dor”).

Adoradores típicos: necromantes e outros conjuradores arcanos ou divinos que exerçam seus conhecimentos sobre o estudo da morte e da vida. O culto à Velaska é uma religião neutra, são diferentes dos perversos adoradores de Saulot, mas são indiferentes à dor, à morte e ao sofrimento que possam vir a serem causados durante o processo de estudo da morte e da vida, por isso, tendem a ser vistos como ritualistas frios e, erroneamente, seguidores dos mesmos propósitos de Saulot.

Ainda que haja adoradores de Velaska malignos (que baseiam seus estudos na arte da magia negra) o culto à senhora da angústia não destina-se a criação de mortos-vivos e não tem influência direta com a Mortalha.

            Além de dominar sob os aspectos de morte e necromancia, Velaska também carrega o nada prestigioso título de filha de Saulot. Os seguidores de Velaska costumam esconder sua crença para não serem caçados, subjugados e até crucificados por outras ordens religiosas que recriminam seus estudos. Alguns preferem viver isolados e tornam-se eremitas ou sábios insanos e praguejadores, algumas vezes recebendo visitas de um ou dois aldeões desesperados em busca de uma cura para a maldição que assola a vida de sua filha ou esposa, ou para conter os mortos que acabaram se despertando do cemitério nas redondezas do vilarejo. Muitas bruxas acabam tendo algum contato com o conhecimento místico dos seguidores de Velaska, por isso, existem muitas que passam a venerá-la como uma mentora.

Regiões de influência: o culto à Velaska é raro e misterioso. Seus clérigos vivem espalhados pelo mundo. Alguns clérigos da Mariposa podem viver em pequenas capelas no cemitério de um vilarejo, em ambientes que a crença à deusa dos espectros seja mais aceitável. Velaska não possui regiões de influência. Mesmo as necrópoles têm poucos seguidores fiéis e poderosos devotos a ela.



Símbolo Sagrado:
A Mariposa


Dogmas:


  • A necromancia é tanto um estudo da morte quanto da vida. Ela não é uma disciplina voltada a uma tendência específica;
  • A carga de ectoplasma usada para trancafiar almas em recipientes de morte aprisiona apenas os espectros dos indivíduos merecedores de cárcere. Uma alma santificada não é matéria-prima para um morto-vivo, mas as almas pecadoras sim;
  • Espectro é o nome dado aos resquícios de memória de um indivíduo que morreu sem concluir sua missão no mundo e não teve ajuda para ascender ao seu plano. As memórias espectrais são reflexos de pensamentos e angústias que se propagarão pela eternidade. Essas ondas fantasmagóricas podem ser silenciadas ou controladas;
  • Energia negativa é um termo errôneo usado por ignorantes e por estudiosos da necromancia incompetentes. A massa etérea que alimenta recipientes mortos-vivos e movimenta os espíritos conjurados chama-se ectoplasma. Um estudo mais complexo sobre essa energia permite o aprimoramento das artes necromânticas;
  • Se a busca pelo conhecimento não resultar na sua morte, o tempo tratará de tragá-lo para o Purgatório. Não tema a morte, pois ela é inevitável, mas reconheça que o tempo é uma dádiva que não pode ser desperdiçada. Faça o possível para levar consigo, ao túmulo, uma alta e invejável erudição.

A Cronomancia
A morte é inevitável. Encará-la é questão de tempo!
Baseando-se nessa citação os devotos à Velaska acreditam que ao estudar a passagem do tempo é possível chegar a respostas mais conclusivas sobre a teoria da morte e da vida. Cronomantes estudam a passagem do tempo. Eles estudam a história das eras e tiram dela o conhecimento que auxilia seus estudos necromânticos.

Tudo precisa nascer e morrer e isso não se limita às raças mortais. Mesmo um lugar passa por mudanças. Mesmo um lugar pode esconder vestígios de vidas passadas e os espectros existem para serem um canal entre o passado e o presente. A cronomancia é um estudo muito recente e pouco explorado, mas que a religião de Velaska procura desenvolver.

Termos utilizados por servos de Velaska:
Ectoplasma: é a energia ou matéria etérea e incorpórea, sem formato distinto, mas que pode tomar o vislumbre de uma silhueta humanoide e fantasmagórica. Para outros clérigos ou necromantes trata-se da energia negativa que se opõe a energia positiva manipulada por clérigos bondosos. O ectoplasma é o rastro da magia necromântica usada para criar mortos-vivos, sejam eles corpóreos ou incorpóreos. O ectoplasma pode ser repelido pela energia positiva.

Eidolon: é o nome dado aos espectros e outros mortos-vivos fantasmagóricos (allips, espíritos, vultos, etc.). Sinônimo de fantasma. Um eidolon é a propagação de uma memória permanente em um espaço ou no tempo. As casas mal-assombradas carregam esses fantasmas e, normalmente são responsáveis pelos sussurros repetitivos na escuridão, o balançar persistente de uma cadeira de balanço solitária ou o vulto que atravessa o corredor repentinamente.

A Mariposa: de acordo com a crença dos servos de Velaska, as mariposas são insetos nascidos da morte. Originadas dos vermes de sepulcro, esses insetos são os únicos que podem se alimentar de  ectoplasma e se enclausuram até o ponto de desenvolverem asas negras. Para os seguidores mais devotos de Velaska, as mariposas tanto prenunciam a morte de um indivíduo.





Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu