[Divindade Primordial] Saulot, o deus da mortalha


A história


Nascido mero mortal no final da Terceira Era, sua primeira alcunha foi a de filho da lua rubra, um título nas regiões de Ankhashadalûr dado pelos bárbaros de dentes serrilhados para aquele que nasce sob uma noite sangrenta e que, portanto, trará maldição e morte aos inimigos. Mostrou, desde cedo, a sua incapacidade no treino com armas e uma mente aguçada para estudos sobre o oculto. Um destino conflitante para os bárbaros sanguinários de Chattur'gah.

Desprezado e humilhado pelos grandes guerreiros da tribo, Saulot abandonou a selva ancestral e descobriu sua extrema capacidade no uso de magias, tornando-se um prodígio nas artes do arcanismo. Tão cedo tornou-se um tutor na Ordem Arcana de Mordae, onde iniciou sua jornada na escola de especialização que seria a responsável pela transformação completa de tendência e atitudes do mesmo. Sob a alegação de ser o primeiro disciplinado nas artes arcanas que regiam sobre a vida e a morte, Saulot tornou-se um necromante. 

O tempo nunca retardou e, buscando um jeito de burlar a própria morte, Saulot chegou aos indícios da localização do Necronomicon, o oculto e aprisionado grimório que carrega o conhecimento mais escuso sobre a necromancia. Foi em sua jornada ao plano do Abismo que o necromante encontrou o livro dos mortos e tornou-se a, então, figura utópica do lich.

Conspurcado pela insanidade provocada pela leitura do Necronomicon e afetado pela jornada no Abismo, não demorou até que Saulot recebesse o título de Senhor das Hordas Trôpegas, logo após profanar o cemitério dos heróis de outrora, ao sul de Azran. O necromante, então, provocou a hecatombe na Quarta Era e foi aprisionado no próprio Abismo, na Garganta de Astaroth, através do sacrifício de Santo Fectos, atual representação da essência de Lorde Splendor.

Saulot é eterno perseguidor da essência de Zeiram. Seu culto, A Mortalha, prega que o senhor das hordas trôpegas, enfim, a encontrou e espera o momento certo para agir. Se os cultistas de Saulot têm razão, ele tomaria, então, o posto de divindade primordial.

Leia também: [Divindade] Splendor para informações sobre a religião oposta à Saulot.
Aspectos: o filho da lua rubra, o senhor das hordas trôpegas.
Domínios: Caos, Destruição, Enganação, Escuridão, Loucura, Mal e Morte.
Tendência: Caótico e Mal
Arma predileta: Adaga (punhal de sacrifício)
Religião: A Mortalha
Sede religiosa: Karrasq

Permitido paladinos? NÃO.

Dogmas:
  • A morte como matéria-prima: os servos de Saulot são necromantes criadores de mortos-vivos em potencial. Disseminar aquilo que as demais religiões chamam de "a praga da horda trôpega", para os seguidores do necromante, é espalhar as bênçãos de sua divindade;
  •  A necromancia como evolução de todas as raças: sem dor, culpa, vida ou morte, a necromancia é a evolução de todas as raças, por isso, o mundo deve ser regado por ela;
  • Os primeiros arautos serão profetas de outrora:  o culto a Saulot, como uma ordem organizada, é recente. Os arautos serão os profetas do mundo, quando este ceder aos estímulos da morte eterna.

A Mortalha
O maior mal do mundo tem nome. A Mortalha é uma ordem de cultistas que prega o despertar do deus Saulot e contribui, para isto, com sacrifícios, cerimônias macabras, culto à necromancia e oferendas satânicas.

A Mortalha age às escuras. Ela sabe que precisa ter paciência até que os resultados sejam alcançados. Os líderes desse culto realizam pactos constantes com entidades malignas e tornam-se mortos-vivos poderosos e conscientes (recebem esta maldição como uma bênção). Como organização, A Mortalha possui maior ofício do que simplesmente sacrificar vítimas em potencial e disseminar a maldição da morte-vida. Ela é a única portadora dos segredos e teorias da dor líquida e, através disso, é capaz de criar aberrações mortas-vivas através de um elixir criado a partir das lágrimas, suor e fluidos de seus padecentes torturados.






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