Introdução
Junto à Veronicca, Gaiëha e Hefasto, Lorde Splendor, o deus do heroísmo, forma o Panteão Primordial de Draganoth. O Panteão Primordial constitui as divindades mais influentes do mundo e, também, as mais essencialmente poderosas, sendo que, destas, Lorde Splendor é a mais amplamente cultuada por ser a representação religiosa preponderante da raça humana.
A história
Lorde Splendor é a representação santa e iluminada da essência de Alrûne, o deus que retalia e limita a escuridão de seu irmão gêmeo, Zeiram, o deus sacrílego responsável pelos questionamentos da humanidade, assim como a representação dos pecados que enfraquecem e fortalecem a raça. Nesse quesito, Lorde Splendor revela-se o contraposto à dúvida provocada pelo mistério alusivo da escuridão de seu irmão e impõe a seus seguidores o caminho iluminado da certeza e indubitabilidade.
Alrûne e Zeiram nasceram do mesmo coração. Ainda que eternamente pulsante, foi ceifado outrora por Veronicca, a irmã legítima que compõe a neutralidade e o senso de equilíbrio no panteão dos deuses. Incapaz de ser destruída, a essência foi dividida e, igualmente poderosa, criou ambas as divindades.
Durante todas as eras e pela eternidade, Alrûne e Zeiram estão fadados a guerrear entre si, provocando contínuas vitórias e derrotas para ambos os lados. Sendo estes os representantes da raça humana e os únicos deuses primordiais a terem de contribuir para a denominada roda do destino, suas crias acabam tornando-se as mais influentes e numerosas do mundo. Os humanos compõem 94% da população mundial.
Destinados a guerrear eternamente, por diversas vezes as essências de Alrûne e Zeiram foram derrotadas apenas para, anos após, serem reconstruídas carregando a representação e forma de um herói e vilão, respectivamente, que carregue todos os dogmas dos deuses gêmeos primordiais.
Lorde Splendor tornou-se, portanto, uma alcunha de Alrûne, um título que transfigura o ser emanador de luz que provoca a ausência da escuridão.
Leia também: [Divindade] Saulot para informações sobre a religião oposta à Lorde Splendor.
Aspectos: o lorde da justiça e arauto da esperança.
Domínios: Bem, Glória, Guerra, Nobreza, Ordem e Proteção
Tendência: Leal e Bom
Arma predileta: espada bastarda (a cruz-espada)
Religiões: leia adiante
Sede religiosa: leia adiante
Permitido paladinos?: SIM
Dogmas
Apenas crer na divindade não é o suficiente para ser considerado um clérigo, paladino ou servo leal de Splendor. O complexo mundo das atitudes e ideologias se confunde frequentemente. O que é certo e errado sempre é relativo e sofre de imparcialidade, por isso, os seguidores de Splendor destacam os 10 dogmas para que os membros desta religião possam nortear-se na tomada de situações complicadas. Não obstante entender que todos os dogmas são significâncias religiosas em qualquer templo de Splendor:
- Liberalidade: distinto do termo libertação, ainda que os religiosos de Splendor considerem, de fato, a mesma coisa. Entende-se "liberalidade" como o poder de se opor ao mal e extirpá-lo do mundo, eliminando os arautos de Zeiram ou das demais divindades malignas. Demônios, diabos e mortos-vivos são alvos da liberalidade.
- Honra: honra é a legítima certeza que se impõe como vencedora às sombras da dúvida. A religião de Splendor acredita que as sombras, local de morada e mistério de Zeiram, são disseminadoras de questionamentos na raça humana. Esses questionamentos fazem a humanidade vulnerável à conspurcação, sendo assim, a honra é a verdade absoluta e fervorosa que serve de escudo contra o lado profano no coração de cada homem. Manter a palavra e seguir os dogmas da religião são dignos de indivíduos honrados.
- Fé: para impor a liberalidade e possuir honra é necessário apegar-se à fé. A fé é perseverança que auxilia todos os demais dogmas.
- Glória: desapontar os planos inimigos, erguer a luz contra as trevas, impulsionar a palavra de Splendor através do tempo e no espaço garantirá à crença o triunfo e a indubitabilidade.
- Altruísmo: proteger os mais fracos, os inocentes e aqueles que precisam de socorro é a marca dos servos de Splendor;
- Orgulho: é o valor e o prazer que o servo de Splendor tem para com sua honra. O orgulho é um motivador para interminável glória.
- Cortesia: amabilidade, polidez, treino, dedicação e educação são chaves da certeza. A diplomacia, por vezes, é a melhor arma.
- Coragem: é a característica mais representativa e constante da indubitabilidade. Medo é necessário, mas fraquejar contra ele é um erro.
- Lealdade: sinônimo conclusivo da honra. É preciso possuir lealdade com o templo, a religião e os dogmas, mas é preciso sabedoria para compreender que lealdade é honrosa ou não.
- Paciência: é a chave que influencia a execução de todos dos dogmas. Um servo de Splendor que se entrega à fúria e à impulsividade descontrolada, entrega-se à dúvida e põe a perder o exercício de todos os demais dogmas.
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A cerimônia da aprovação está mais intimamente ligada ao Templo da Cruz-Espada, embora as demais religiões realizem o teste em menor frequência. Quando dois indivíduos possuem opiniões divergentes quando se trata de julgamento e imposição de dogmas, a forma mais leal de esclarecimento é um combate páreo a páreo. O vencedor provará sua perseverança e certeza e sua voz carregará importância na questão que remeteu ao embate. |
Por ser o deus mais amplamente cultuado em Draganoth, os seguidores de Splendor possuem múltiplas religiões. A crença na divindade é a mesma, porém, a religião em si, no que se refere ao entendimento da liturgia, se difere. Por consequência disso, a crença em Splendor possui templos com ideologias minuciosamente diferentes, como pode-se ver a seguir:
O Templo da Cruz-Espada
Fundado desde o início da Terceira Era, o Templo da Cruz-Espada é motivado pelo heroísmo, pela caçada ao mal e a aniquilação do mesmo. A Cruz-Espada projeta em seus inimigos a vingança divina, a ira dos justos e a guerra necessária para se alcançar a paz definitiva.
O Templo da Cruz-Espada foca no treinamento monástico, no uso de armas e armaduras, juramentos perpétuos e sacrifícios. Tornam-se cruzados, eliminam o mal que ronda tudo até chegar à raiz e extirpá-lo completamente. Negam-se a usar artifícios que manchem, mesmo que minimamente, a honra, como a utilização de venenos e a furtividade. Portam suas armas e juramentam o inimigo de morte por seus atos, crentes de que são os arautos da justiça e punição divina.
Sede: Azran
Domínio predileto: Guerra.
O Templo dos Anjos de Pedra
Tornou-se influente no final da Quarta Era. O Templo dos Anjos de Pedra prega misericórdia e perdão. Seus seguidores acreditam que a resposta para derrotar o mal é arrancar sua raiz do chão maculado e plantá-la na terra fértil. Nada adianta cortar galhos e folhas, se estes retornarão na próxima primavera.
Eles praticam seu ofício pela pregação, acreditando que a palavra traz mais resultados do que as ações. Erguem suas espadas quando o dogma da liberalidade é tangível e possível de se derrotar e, quando não, encontrarão um jeito perseverante de encontrar sua fraqueza. O mal precisa de tempo para se propagar e o bem é semelhante.
Sede: Citadel
Domínio predileto: Bem/Ordem
O Templo dos Mártires
Os clérigos e paladinos de Splendor são o escudo da humanidade e, quando o desespero for plantado no coração do indivíduo, eles serão o vestígio de luz que o fará sobreviver dentro da escuridão. O Templo dos Mártires pratica a singela arte de se sacrificar pelas causas menores, acreditando que são dessas pequenas partes que a causa maior se estabelece.
A punição divina chegará ao mal, pois é este o destino de toda a escuridão: ceder no amanhecer de um próximo dia. Para sobreviver é preciso tolerar pacientemente, pela perseverança extrema e pela fé contínua. O Templo dos Mártires abriga servos de Splendor dispostos a serem o bastião da humanidade e se certificam que toda vida é importante, tomando para si as dores dos inocentes.
Sede: Sazancros
Domínio Predileto: Proteção
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