[Divindade Primordial] Hefasto, o deus dos anões


A história

Sendo a divindade mais cultuada entre os anões, a história de Hefasto está profusamente ligada à esta raça. Senhor do fogo, da pedra e do metal, da forja e dos vulcões, Hefasto é, para os anões, deus e império.

Nas entranhas do maior vulcão de Draganoth, aquele que carrega o mesmo nome da divindade, a maior civilização anânica do passado e do presente, se encontra. Privilegiados com a visão do fogo divino e protegidos pelas rochas vulcânicas, os anões vivem em seu deus e seguem seus dogmas quase que unanimemente.

Outrora, na primeira das eras, quando as guerras divinas impunham sofrimento e morte às raças mortais, os anões lutaram bravamente, recusaram-se a retornar aos buracos da terra na qual haviam saído. O sacrifício que levou a raça anã à quase extinção, serviu para invocar a piedade do deus do fogo que fez brotar, do chão, a terra e o fogo que consumiram um exército formado de orcs e gigantes das antigas civilizações. 

Os anões povoaram acima da ruína do inimigo. Escavaram e encontraram riqueza imensurável. Tomaram o lugar como o reino da raça e permanecem lá até os dias contemporâneos.

Guerreiro, devoto e honrado é o povo anão. Hefasto concedeu a eles o fogo divino, para que pudessem praticar seus ofícios com maestria. O vulcão de Hefasto é morada da raça anânica.


Os Duergar

Não sendo diferente de qualquer outra raça, os anões também têm seus exemplares malignos e conspurcados. Os duergar, ou anões cinzentos, são um grupo de anânicos de pele cavernosa e plúmbea que se esconde nas profundezas de um subsolo escuro e úmido.

O nascimento do primeiro duergar é de pouco conhecimento, mas os anões costumam contar que, em meados do final da Segunda Era, um grupo de anões escavou terras inóspitas em busca de um mineral novo, com propriedades desconhecidas. A obsessão desses anões os fez trabalhar dia e noite no ofício de mineração para finalmente encontrar uma reserva interminável das pedras roxas.  

Ao laborar o estranho mineral de energia inaudita, o grupo de anões despertou poderosas entidades que, mais tarde, foram nomeadas de A Trindade Macabra. Na Quinta Era, sabe-se que a Trindade Macabra é formada por deuses alienígenas, exemplares poderosos de illithids, os temidos devoradores de mente. Eles escravizaram a mente daqueles anões e adaptaram seus olhos, pele e sangue ao ambiente escuro do reino que, posteriormente, foi chamado de Gargantuah

Distintos da linhagem original, os duergar ou anões cinzentos, vivem nos confins subterrâneos do mundo e são escravos dos senhores illithids, a conhecida Trindade Macabra. Os anões de Hefasto costumam chamá-los de marionetes que servem aos deuses falsos. 

A raça de Hefasto contra os anões de Gargantuah

Durante muito tempo os duergar mantiveram-se ausentes no mundo, trabalhando em suas minas infinitas, escavando a rocha mais profunda e garantindo expansão ao próprio reino, além de poder aos illithids. Somente no final da Quarta Era eles se apresentaram como inimigos em potencial, quando seu império bem além ao rés-do-chão ameaçou as minas anãs no reino de Hefasto.

Os anões, que sempre tiveram matéria-prima interminável no reino de Hefasto, confrontaram pela primeira vez os anões cinzentos e detiveram a expansão destes. Infelizmente, a fonte de metal e pedra já havia sido furtada pelos duergar e o que sobrou para a Quinta Era passou a ser escasso se comparado ao ritmo do ofício que uma civilização anã pode exercer.

Graças a este desfalque, dia após dia, anões abandonam o lar ancestral da raça e se aliam às terras humanas. Suas ambições e a especialização que a raça anã, naturalmente, desenvolveu após milhares de anos lidando com metal e pedra, os transformaram em exímios rastejadores de masmorras e, consequentemente, comerciantes natos. A nação de Corantha foi criada nos primeiros anos da Quinta Era.

O reino de Hefasto ainda existe. O império ainda permanece firme e forte, mas é mais considerado um templo de alta religiosidade do que o lugar de ofício dos anões. O lugar de ofício dos anões, hoje em dia, é o subterrâneo do mundo. O reino de Hefasto abriga, em sua maioria, clérigos e devotos fervorosos ao deus da forja.

Colossal, magnífico e cercado pelas chamas divinas, este é o império de Hefasto. Construído no subsolo de um gigantesco vulcão, a morada dos anões é reconhecida pela segurança e o perfeccionismo na arte da alvenaria que a raça possui.

O Pendrakhân

Chama-se Pendrakhân, o monólito encontrado cravado no centro do reino de Hefasto. Quando os anões da Primeira Era exploraram o vulcão divino, eles encontraram uma imensa rocha, lisa, firme e aparentemente indestrutível, com runas anânicas escritas por um enorme dedo de fogo.

O monólito contém, nele escrito, os dogmas da raça anã e da religião de Hefasto. Graças ao achado do Pendrakhân que os anões de outrora se convenceram que seria, naquele lugar, sob o túmulo de fogo de seus inimigos, que o império da raça iria prosperar. 

Como Hefasto e a raça anã estão amplamente interligados, não é de se admirar que as leis anânicas foram impostas pelo próprio deus. A lei da raça são os dogmas da religião. As seguintes normas são encontradas escritas no Pendrakhân.

  1. Prosperidade: para os anões prosperidade é conquistada através da prática e evolução constante de seus ofícios. Os anões são um povo, naturalmente, ordeiro e todos trabalham para garantir um futuro próspero, seguro e preparado para as próximas gerações;
  2. Ofício: os anões sempre precisam se engajar, desde cedo, na prática de algum ofício. Os ofícios normalmente estão ligados à forja, mineração e milícia. É dessas três laboriosas profissões que se baseia a unidade organizada anânica;
  3. Honra: os anões são um povo honrado e seguramente justo. Mais do que simplesmente seguir os dogmas descritos no Pendrakhân, os anões precisam demonstrar honra, palavra, fé e perseverança durante toda a vida, como a principal filosofia da raça. Só assim eles se tornam merecedores da morada nas Hostes Eternas.
  4. Guerra: o povo anão está em constante guerra contra as raças opressoras. Os orcs, os gigantes e os duergar, são seus inimigos em potencial, desde longínquas eras, é por isso que, desde cedo, eles aprendem a lutar contra esses tipos de criatura. Os anões veem a guerra como algo necessário e constante. Um período de paz só é conquistado após a glória da vitória, mas isto nunca é permanente. É preciso sempre estar preparado.
  5. Disciplina: esta é a chave para manter-se devotado aos dogmas anteriores. A disciplina dos anões é militar. O povo anânico acredita não somente nas leis, mas em toda forma de cerimônia, burocracia e condolência que as torna sempre vigentes. 
Aspectos: o império de fogo, o senhor da forja.
Domínios: Artífice, Fogo, Força, Glória, Guerra, Nobreza, Proteção e Runas
Tendência: Leal e Neutro
Arma predileta: os anões que seguem Hefasto portam seus equipamentos de ofício como armas e se especializam nas mesmas. A escolha da arma define o clã em que o anão nasceu (para mais informações, procure pela descrição da raça anã no blog). As armas prediletas entre os anões são: Machado, martelo ou picareta.
Religiões: apenas uma.
Sede da religião: Hefasto

Permitido paladinos? SIM.

Cerimônias anânicas


Os ritos cerimoniais e militares são uma constante apreciada pelo povo anão. Eles reconhecem esse tipo de liturgia como parte da adoração que eles têm para com o deus Hefasto. a quantidade de cerimônias anânicas é numerosa, mas, dentre essa diversa parcela, pode-se destacar as seguintes:


  • Banquetes da glória: a tudo os anões recorrem à comilança. A vitória numa guerra, o término de uma construção magnífica, as boas-vindas de um anão às Hostes Eternas. 
  • Mão amiga: sendo um povo ordeiro, os anões são leais entre eles mesmos com maior fixação. Um anão não costuma ignorar o pedido de ajuda de um familiar.
  • Visita ao templo sagrado: os anões que vivem fora dos limites do império de Hefasto (em Corantha, por exemplo), costumam visitar o lar ancestral pelo menos uma vez por ano para contemplar o sagrado Pendrakhân e orar ao deus da forja.
  • As cinzas da morte: a cerimônia de morte dos anões é ordenada por um clérigo de Hefasto no próprio império anânico. Neste rito, o cadáver do anão é transformado em cinzas, numa representativa pira que pode ser vista pela dimensão de todos os corredores do centro do reino de Hefasto. Após a obtenção das cinzas do anão, elas são jogadas na boca do vulcão divino. Esse é o ritual para que os heróis anões alcancem as Hostes Eternas, onde seus nomes e espíritos sempre estarão cravados no império de fogo.








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